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“Em cada tela, Mara Freitas revela um diálogo entre o visível e o invisível. Sua pintura transita entre o mistério cósmico e a delicadeza da vida natural, sem perder de vista as urgências do presente: o aquecimento global, o desmatamento e o sofrimento humano, que se tornam pilares de sua arte e janelas para reflexão.”


Biografia / Trajetória Artística


Autodidata, cresceu cercada pela intuição, pelo cuidado e pelas histórias de sua família. Da avó, parteira que cavalgava longas distâncias para atender partos, herdou a coragem das narrativas que ouvia, das dificuldades vividas pelos antepassados. Do pai, contabilista, veio o gosto pelos números exatos. Da mãe, benzedeira, recebeu a sensibilidade e uma história marcante: quando sua mãe trabalhava como empregada doméstica, presenciou uma senhora que, em meio a um incêndio, não queria abandonar suas telas. Mara criança, perguntava-se: “Qual o valor de uma tela, a ponto de arriscar a vida?” desde então, a arte lhe parecia algo a ser descoberto.
Seguiu também os passos maternos e da avó ao tornar-se modelista de roupas, profissão em que se aposentou. Tentou diversas vezes o vestibular, inclusive para Artes, mas não obteve aprovação transformando cada tentativa em impulso criativo e aprendizado pessoal.
Trabalhou intensamente, dias de até 24 horas, para realizar o sonho de conhecer a neve, as pessoas e a língua francesa, matriculou-se na Universidade de Genebra assim que chegou na Suíça onde morou por um ano (1990/1991) tempo utilizado para se dedicar ao idioma, ampliar sua visão de mundo e fortalecer sua vontade de unir arte, cultura e humanidade.
Em 2002, aos 35 anos, encontrou sua voz na pintura. Desde então, suas telas em acrílica se tornaram poemas visuais: cor, luz, movimento e silêncio se misturam para refletir sobre a vida, o desmatamento, o aquecimento global e a urgência de despertar o lado do ser do indivíduo.
Participa de saraus e feiras em São Leopoldo e Sapucaia do Sul, levando sua arte como diálogo vivo com a comunidade. Cada obra é um convite a olhar, sentir e perceber; cada pincelada, um diálogo entre o ser humano e o mundo que estamos construindo.
Cada pincelada é herança da família e eco da terra: um diálogo entre memória, ser humano e natureza.